ZENTROPA ENTERTAINMENTS5, BUSCA VIDA FILMES, O SOM E A FÚRIA
em coprodução com EPICENTRE FILMS e produtor executivo TIM ROBBINS
apresentam
OLMO
e
GAIVOTA
A
um filme de PETRA COSTA e LEA GLOB
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Factoria Comunicação
Vanessa Cardoso
Rua General Venâncio Flores, 305 / 205
Rio de Janeiro/RJ
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VENDAS INTERNACIONAIS
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DISTRIBUIÇÃO BRASIL
STILLS
http://olmoeagaivota.com.br/#stills
TRAILER
http://olmoeagaivota.com.br/#trailer
“OLMO E A GAIVOTA é um lme impressionante de duas cineastas e dois atores excepcionalmente
talentosos. Explorando o limite entre cção e realidade o lme cria uma narrativa visual arrebatadora.
A obra captura o que é estar grávida como jamais vi no cinema: não sentimental, realça o mistério, os
medos, o humor e as delícias desse momento de profunda transformação.”
TIM ROBBINS, diretor de Dead Man Walking (Os últimos passos de um homem) e vencedor do oscar por
Mystic River (Sobre Meninos e Lobos)
“Lindo, terno, innitamente fascinante. OLMO E A GAIVOTA explora com ousadia o espaço entre a
cção e a realidade como nunca sonhei ser possível.”
JOSHUA OPPENHEIMER, diretor de The Act of Killing (O Ato de Matar)
“Um lme arrebatador, a mais sólida e impalpável experiência que uma mulher pode revelar.”
EDMUNDO DESNOES, autor de Memórias do Subdesenvolvimento
Uma travessia pelo labirinto da mente de uma mulher, OLMO
E A GAIVOTA conta a história de Olivia, atriz que se prepara
para encenar A Gaivota, de Tchekov. Quando o espetáculo
começa a tomar forma, Olivia e seu companheiro Serge, que
se conheceram no Théâtre du Soleil, descobrem que ela está
grávida.
Os meses de gravidez se desdobram como um rito de passagem,
que forçam a atriz a confrontar seus medos mais obscuros. O
desejo de Olivia por liberdade e sucesso prossional bate de
frente com os limites impostos pelo seu próprio corpo. Ela se
olha no espelho e vê as duas personagens femininas de A Gaivota
– Arkadina, atriz que está envelhecendo, e Nina, atriz que se
perde na loucura – como inquietantes reexos de si mesma.
O lme tem uma nova virada quando o que parece ser
encenação revela-se como a própria vida. Ou seria o inverso?
Esta investigação do processo criativo nos convida a questionar o
que é real, o que é imaginado e o que sacricamos e celebramos
em nossas vidas.
OLMO E A GAIVOTA é uma travessia pelo labirinto da mente
de Olivia, atriz que se prepara para encenar A Gaivota, de
Tchekov. Quando a peça começa a tomar forma o que parecia ser
encenação revela-se como a própria vida. Ou seria o inverso?
SINOPSE LOGLINE
Petra Costa
OLMO E A GAIVOTA surgiu do desejo de investigar a
fronteira entre a cção e a realidade. Uma narrativa ccional
versus uma gravidez real. Um teatro coletivo versus a
intimidade de um pequeno apartamento. Uma atriz, um
ator; após dez anos atuando, agora questionam se poderão
sobreviver em sua própria pele.
Meu interesse pelo cinema começou com o teatro. Na
minha adolescência, o Théâtre du Soleil foi uma fonte de
inspiração. Mais tarde, quando comecei a trabalhar com
cinema, queria muito criar um lme em que o enredo fosse
aberto para que os atores improvisassem com liberdade.
Sinto que os lmes de cção acabam frequentemente se
limitando pela forma, de tal modo que perdem as sutilezas
da própria vida. Em novembro de 2011, o Théâtre du Soleil
estava em turnê pelo Brasil. Foi quando conheci Olivia e
Serge, dois atores da companhia. Surgiu então o desejo de
fazermos um lme juntos.
Alguns meses depois, fui convidada pelo festival de
Copenhagen CPH:DOX (DOX:LAB) para codirigir um lme
com a cineasta dinamarquesa Lea Glob. Depois de uma
semana procurando inquietações comuns, descobrimos
que nosso desejo era fazer um lme em que pudéssemos
usar uma estrutura ccional para olhar para a vida de uma
personagem real. A ideia era construir dispositivos e situações
que permitissem aos nossos personagens investigar suas
memórias, desejos, remorsos, hábitos e segredos. Estávamos
particularmente interessadas no tema da mulher, um dia
na vida de uma mulher realizando seus afazeres cotidianos.
Como fragmentos e insinuações da eternidade se dispersam
ao longo de um dia? Queríamos também identicar nosso
lugar como artistas e mulheres. São tão raros os lmes que
tem mulheres protagonistas e ainda mais que são dirigidos
por mulheres, nossa vontade era contar essa história de forma
íntima e corporal.
Imediatamente pensei em Olivia, que trabalhou no
Theatre du Soleil por mais de dez anos fazendo teatro de
improvisação, e portanto seria uma parceira perfeita para essa
jornada. A entrega com que ela abraçou o lme fez com que
pudessemos adentrar as as vias labirínticas de sua mente, sua
intimidade e o relacionamento com Serge, seu companheiro
de vida e trabalho.
Em todas as etapas, desde a lmagem até a edição, a equipe
esteve imbuída do espírito de uma trupe teatral, e muitas
ideias ganharam vida por meio desse trabalho colaborativo.
DEPOIMENTO DAS DIRETORAS
Uma horizontalidade que dava espaço para a constante
reinvenção, criando uma atmosfera fértil para inspirações
inesperadas.
OLMO E A GAIVOTA é, em muitos sentidos, a continuação
do que eu vinha investigando em meus outros projetos.
Em meus lmes, busco criar uma arqueologia de afetos,
tentando chegar a níveis profundos de emoções impalpáveis.
ELENA conta a história de três mulheres de diferentes
gerações que atravessam o rito de passagem da adolescência
à idade adulta – minha mãe, eu e minha irmã Elena, que
suicidou-se aos 20 anos de idade. A imagem que unia
essas mulheres era a de Ofélia, da tragédia Hamlet, de
Shakespeare. Foi intrigante para mim saber que Tchekov
escreveu A Gaivota como uma espécie de eco de Hamlet, e
que Nina representava uma Ofélia que não comete suicídio
– uma gaivota que é atraída pela água, mas ao invés de se
afogar voa rente à superfície. Penso que se Elena tivesse
sobrevivido a seu afogamento, seja como pessoa real ou
personagem ccional do lme, seu próximo desao seria
construir o sentido de tudo o que estava por vir: envelhecer,
amadurecer na sua arte, o desao da inconstância do amor
e, quem sabe, a maternidade.
Me instiga o fato de que, apesar de todo ser humano vir
a existir através da gravidez, nunca assisti a um lme que
contasse a jornada psicológica de uma mulher ao longo
desse processo. Ainda mais hoje em que a gravidez se tornou
uma escolha, e toda escolha cria dilemas.
É irônico que o lme que, provavelmente, mais lida com o
processo da gravidez, levando em consideração as pressões
que a sociedade exerce, seja um lme de terror, O Bebê de
Rosemary. Eu acho que uma das causas disso é a falta de
mulheres por trás das cameras.
Se ELENA explorou o desao que é criar raízes no mundo,
torna-se um ser, adulta, mulher –, em OLMO E A GAIVOTA
minha vontade é entender esse segundo momento, em que é
necessário desapegar dessa identidade conquistada, criando
condições para que um outro nasça, seja um bebê ou uma
nova versão de si, enraizado como um “Olmo” (uma árvore)
ou alçando vôo como uma “gaivota”.
Lea GLob
Em OLMO E A GAIVOTA confrontamos a realidade através
da atuação. Desde o momento em que Serge nos contou
como ele e Olivia se apaixonaram no palco, soubemos
que nosso lme se alimentaria desse rico espaço entre
imaginação e realidade que existe na vida desse casal. Serge
contou como Olivia, em meio a uma cena sobre a liberação
de Kabul, diante de uma plateia lotada, o cortejava enviando
outra atriz através do palco para lhe entregar mensagens de
amor. Para esses dois personagens, o palco em si é parte de
suas próprias histórias pessoais.
Minha entrada no cinema se deu com MEETING MY
FATHER KASPER TOP HAT, uma história que se
engendrou a partir de minha experiência pessoal. Meu pai
faleceu quando eu tinha dois anos de idade, e nunca me
disseram mais nada sobre esse fato. Então, quando eu tinha
18 anos, me contaram que ele se enforcou numa cela da
prisão.
Nesse lme, eu conduzo o público em meio a uma
jornada investigativa extremamente íntima, em que
tento reconstituir a identidade de meu pai. Eu mostro
ao espectador o cachimbo, suas luvas e fotos, como se
eu fosse xá-los num quadro, expondo o conjunto de
todas as pistas. O lme faz uso de dispositivos clássicos
da narrativa ccional – reconstruções de cenas, narrador,
humor, distância emocional, contemplação de um assunto
delicado –, ao mesmo tempo em que o aspecto documental
está sempre presente. Eu me movo entre o caos, emoções
espontâneas e, eventualmente, alguma forma de síntese e
cristalização.
Em OLMO E A GAIVOTA, nossa proposta foi criar
limitações formais nas vidas de nossos personagens para
gerar a cção. Partir de um enredo estabelecido como forma
de explorar um novo território.
Para mim foi comovente brincar com novas tensões entre
atuar versus ser, porque essa era a questão que Olivia
encarava em sua vida, e nunca de um modo tão intenso
como durante sua gravidez.
Ao longo de todo o processo os atores, a equipe de produção
e os diretores entraram juntos nesse espaço nebuloso entre
o real e o imaginado. Como uma colaboração entre gêneros,
culturas e personalidades, fazer esse lme se tornou, uma
intensa interrogação sobre formas narrativas.
A gravidez é uma intensa transformação no corpo e na
mente de uma mulher. Criar um lme com atores que se
abriram com tamanha entrega num momento crucial de
suas vidas, foi uma inspiração permanente. A experiencia
de realizar esse lme me colocou em contato com o desejo
de olhar para as coisas mais básicas da vida e me atrever a
abordar o que, aparentemente, é ordinário.
Nosso lme se inicia com a vida de Olivia, no momento em
que ela deixa o palco para começar uma família. Eu tenho 33
anos, idade em que uma mulher, começa a se perguntar se
vai ou não começar uma família, de que modo. Essa conexão
pessoal me levou a olhar ainda mais de perto o drama que
se desenrola no lme.
Vivemos em tempos incertos. Incertos quanto aos meios
tradicionais de se viver e incertos quanto à estrutura da arte
narrativa.
Em OLMO E A GAIVOTA, lme de Petra Costa e Lea Glob,
o corpo – com seus órgãos exigentes – envolve a mente em
sua ambiguidade. O lme se inicia em meio ao desenrolar
das vidas de Olivia e Serge e termina antes que o futuro se
concretize. Aos 34 anos, Olivia, grávida, de repente perde
o rumo. Ela é forçada a interromper a carreira de atriz
devido a um hematoma em seu útero, e ca connada no
apartamento que divide com seu companheiro Serge – ele
segue adiante (ou para trás) em seu ofício de atuar.
“Olmo” designa, em italiano, uma árvore que cresce
incessantemente a partir de suas raízes, enquanto A Gaivota
move-se incansável e voa em liberdade. Olivia é italiana e
Serge é francês. O abraço e a luta entre a terra sólida e o céu
vazio. Ele viaja para pagar as contas; ela cresce numa gaiola
dourada.
Olivia ensaia o papel de Arkadina em A gaivota, em uma
produção prestes a estrear em Nova York e Montreal. Ela
acredita que pode continuar atuando mesmo grávida,
mas de repente se encontra trancada em seu apartamento
enquanto um bebê cresce em seu útero. A gaivota, em Tchekov,
é livre e independente até ser trazida para baixo e ser destruída
por um homem que inveja sua liberdade. Mas Olivia não é
destruída: ela descobre a ambiguidade de sua existência, toma
consciência de sua ardilosa realidade. Petra Costa e Lea Glob
entregam-nos uma mulher total através de um fragmento de
sua vida.
Através de uma mulher pulsante, vislumbramos a condição
da mulher e o papel dos homens em suas vidas. A presença,
o peso, a gravitação do corpo está no centro de OLMO E A
GAIVOTA. Poucos lmes envolvem o observador do modo
como a presença física de Olivia nos envolve, com a voz-over
feminina inoculando profundidade e signicado no corpo.
Nada é mais real do que o corpo de uma mulher grávida como
silhueta nua ou vestida, não importa. Você sente a gravidade de
Olivia e entende a emoção, a linguagem gerada pela presença
de seu corpo em cada cena. Sua sicalidade instigante rouba
nossa consciência.
Aonde ela vai a partir daqui? O que ela vai fazer, quem ela será?
Ela já é uma realidade de múltiplas camadas. O resto é silêncio.
OLMO E A GAIVOTA é um lme arrebatador. A mais sólida e
impalpável experiência que uma mulher pode revelar.
ENSAIO DE EDMUNDO DESNOES
autor do livro e roteiro Memórias do Subdesenvolvimento, dirigido por Tomás Gutiérrez Alea
Um lme de
Em colaboração com
Montagem
Diretor de Fotograa
Câmera e fotograa adicional
Trilha Original
Desenho de Som
Mixagem
Colaboração no Roteiro
Produtores
Coprodutores
Produtor Executivo
Petra Costa and Lea Glob
Olivia Corsini e Serge Nicolaï
Tina Baz e Marina Meliande
Muhammed Hamdy
Lisa Persson
Nadim Carlsen
Adam Taylor
Cecile Chagnaud
Christophe Vingtrinier
Nathalie Vidal
Martha Kiss Perrone
Moara Passoni
David Barker
Charlotte Pedersen
Luís Urbano
Tiago Pavan
Joaquim Carvalho
Daniel Chabannes de Sars
Corentin Dong-Jin Sénéchal
Madeleine Ekman
Bernardo Bath
Tim Robbins
EQUIPE
BIOGRAFIAS
LEA GLOB (Director) graduou-
se na Escola Nacional de Cinema da
Dinamarca em 2011 com o aclamado
curta-metragem MEETING MY
FATHER KASPER HØJAT, uma
interpretação autobiográca do
encontro da diretora com o pai,
que se suicidou muito tempo antes. O lme é uma
investigação da identidade do pai através da imaginação
da diretora, em que ela percorre as caixas de objetos
deixadas no rastro de seu pai. Entre outras premiações,
o lme foi indicado ao Prêmio Nacional de Cinema
Dinamarquês e ao Prêmio Robert, e recebeu um Panda
de Ouro de documentário mais inovador no Festival
Chinês Shiuan TV.
Lea obteve o prêmio principal da Nordic Talents para o
desenvolvimento do documentário HUMAN FEMALE
SEXUALITY, um projeto transmídia e fílmico altamente
visual, que investiga a (tão contraditória) vida interior e
imaginária da sexualidade feminina.
Atuando como realizadora e diretora de fotograa,
Lea Glob venceu o “Real Talent Award” outorgado
pelos Diretores Dinamarqueses. Atualmente vive em
Copenhague, onde trabalha e dá aulas no programa de
Pesquisa Artística na Escola Nacional de Cinema.
PETRA COSTA (Diretora) estreou no IDFA o
seu primeiro longa-metragem, ELENA (2012), que
ganhou diversos prêmios em festivais ao redor
do mundo. Foi o documentário mais assistido no
Brasil em 2013 e no ano seguinte teve um grande
lançamento nos Estados Unidos. ELENA foi
caracterizado como um “sonho cinematográco” pelo New York Times,
espantoso e inesquecível” pelo Hollywood Reporter, e denido pela
Indiewire como uma “estreia magistral que leva a não-cção aonde ela
raramente vai – longe do seu confortável acento nos fatos, adentrando
um universo de possibilidades expressionistas”.
Em 2009 Petra dirigiu e produziu o curta Olhos de Ressaca, um retrato
poético sobre o amor e o envelhecer contado sob a perspectiva de seus
avós. Olhos de Ressaca foi selecionado e exibido em diversos festivais,
no Brasil e no exterior, recebendo importantes prêmios em nove,
entre os quais os de melhor curta-metragem no Festival do Rio e no
Festival Internacional de Documentário de Londres (LIDF), melhor
documentário de curta-metragem no Festival Internacional Cine Las
Americas (Estados Unidos), e prêmio especial do júri no Festival de
Gramado.
Petra iniciou sua formação em teatro no Brasil aos 14 anos e mais
tarde entrou na Escola de Artes Dramáticas da USP. Estudou
Antropologia na Barnard College, Columbia University, EUA, e fez
mestrado em Psicologia Social na London School of Economics,
Reino Unido, com foco no conceito de trauma. Atualmente, Petra
cursa um doutorado em Cinema e Filosoa na European Graduate
School e está desenvolvendo um longa-metragem de cção intitulado
ESTRANHA FRUTA.
OLIVIA CORSINI (atriz) nasceu
na Itália, na cidade de Módena, em
1979. Formou-se na Academia de
Artes Dramáticas de Milão “Paolo
Grassi” e estudou com artistas como
Tina Nilsen (Odin Teatret), Julie Anne
Stanzak (Tanztheater Wuppertal Pina Bausch), Kim
Duk Soo (Samul Nori school, Coreia do Sul), Carolyn
Carlson e Emma Dante, entre outros.
Depois de dois anos com a companhia internacional
Teatro de los Sentidos, do colombiano Enrique Vargas,
Olivia foi à França trabalhar no Théâtre du Soleil, a
consagrada companhia de Ariane Mnouchkine. Em
2002, fez importantes papéis em criações coletivas: O
Último Caravançarai, Os Efêmeros e Os ufragos da
Louca Esperança. Desde 2012, trabalha com o coletivo
internacional If Human, de Bruxelas (Bélgica).
SERGE NICOLAÏ (ator) nasceu
na França, na cidade de Marselha,
em 1967 e estudo em várias esco-
las dramáticas em Paris e Cracóvia
(Polônia). Além de ator, Serge é
também cenógrafo, diretor de lmes e
diretor teatral. Obteve seu primeiro prêmio de cenogra-
a pela peça O Último Caravançarai. Desde 1997, colab-
ora com Ariane Mnouchkine na companhia Théâtre
du Soleil. Trabalha também na televisão francesa e em
produções de cinema.
LUIS URBANO (produtor PT) nasceu em 1968 em
Águeda, Portugal. Graduou-se em economia pela
Universidade Técnica de Lisboa. Em 1996, fundou a
cooperativa de produção cultural Curtas Metragens
– CRL, organização que está por trás do Festival
Internacional de Curtas-Metragens de Vila do Conde.
Em 2005, juntou-se a Sandro Aguilar na produtora O
Som e a Fúria. Desde então, produziu vários lmes,
incluindo GEBO E A SOMBRA, longa-metragem
de Manoel de Oliveira, MEU QUERIDO MÊS DE
AGOSTO, TABU e 1001 NOITES de Miguel Gomes,
tendo este último estreado em Cannes em 2015.
CHARLOTTE PEDERSEN (produtora DK) está com
a Zentropa desde 1992 e trabalhou como produtora
associada em vários lmes de Lars von Trier, incluindo
o vencedor de duas Palmas de Ouro DANÇANDO NO
ESCURO, assim como o concorrente da Palma de Ouro,
DOGVILLE. Trabalhou como coprodutora em diversos
lmes, incluindo o vencedor do Oscar e Globo de Ouro
de Susanne Bier IN A BETTER WORLD, o vencedor
do prêmio de Cannes de Thomas Vinterberg A CAÇA,
o vencedor de Duplo Urso de Ouro de Nikolaj Arcel A
ROYAL AFFAIR, e ainda SOMEONE YOU LOVE de
Pernille Fischer Christensen, participante da Berlinale, e
THE SALVATION 2014, de Kristian Levring, participante
de Cannes.
TIAGO PAVAN (produtor BR) é um produtor brasileiro
e diretor admnistrativo da Busca Vida Filmes.
Trabalhou como produtor associado do documentário
brasileiro mais assistido em 2013, ELENA (2012), e
também como gerente de difusão e das campanhas
de lançamento para ELENA nos Estados Unidos e
LIRA PAULISTANA E A VANGUARDA PAULISTA
(2013). Tiago é membro do conselho de diretores da
livraria brasileira 30porcento e também trabalha como
designer gráco e programador.
TINA BAZ (Montadora) é uma editora de cinema
francesa que trabalhou em mais de 20 documentários,
tanto curtas como longas-metragens, incluindo LES
INVISIBLES e THE LEBANESE ROCKET SOCIETY.
Em cção, dois dos lmes mais famosos editados por
ela são O CÉU DE SUELI (2006), de Karim Ainouz, e
MAD DETECTIVE (2007), dos diretores Johnnie To
e Ka-Fai Wai, de Hong Kong. Também editou os dois
últimos lmes de Naomi Kawase: STILL THE WATER
(2014) e AN (2015).
MARINA MELIANDE (Montadora) nasceu em 1980 no
Rio de Janeiro, Brasil, e é diretora e editora de cinema.
Estudou na Universidade Federal Fluminense e em
Les Fresnoy, França. Codirigiu com Felipe Bragança
os curtas-metragens WATERBOUND e HIS NAME
(THE CLOWN) e a trilogia de longas HEART ON FIRE,
incluindo A FUGA DA MULHER GORILA, que estreou
no Festival de Cinema de Locarno em 2009, ALEGRIA,
que estreou no Festival de Cannes – Quinzena dos
Realizadores, NEVERQUIET (FILM OF WONDERS),
lme coletivo que estreou no IFF de Roterdã em 2011.
Como editora, trabalhou em 40 lmes incluindo
GIRIMUNHO e FOUND MEMORIES (ambos com
estreia no Festival de Veneza de 2011).
MUHAMMED HAMDY (Diretor de Fotograa) é um
diretor de fotograa egípcio vencedor do prêmio
Emmy. Hamdy foi diretor de fotograa e coprodutor
de THE SQUARE (2013), indicado para o Oscar de
melhor documentário, vencedor do Prêmio do Público
de Sundance, Melhor Documentário no Festival de
Toronto e o prêmio máximo no IDA. THE SQUARE
foi lmado na Praça Tahrir durante dois anos e oito
meses. O lme seguiu três personagens em meio aos
eventos da revolução egípcia. Hamdy também lmou
e trabalhou em documentários como AWAKENING,
RAFEA SOLAR MAMA, e WE ARE THE GIANT, que
estreou em Sundance em 2014. Hamdy nasceu em
Michigan, EUA, e mudou-se para o Cairo, Egito, aos
3 anos de idade. Começou sua vida fazendo câmera
para agências de notícias ao redor do Oriente Médio.
Posteriormente, estudou cinema em Nova York.